Dr. Ângelo Santos

Psicólogo

Formação e Percurso Profissional

Psicólogo Clínico

Specialist in Psychotherapy – European Federation of Psychologists’ Associations (EFPA) – Certificado

Diploma de Altos Estudos em Psicologia (DEA) – Universidade Extremadura (Espanha)

Doutorado “cum laude” em Psicologia Clínica – Novos Contextos de Intervenção Psicológica, em Educação, Saúde e Qualidade. “O desenvolvimento, o corpo e os seus compromissos com o sintoma – distúrbios oto-vestibulares, zumbido.”

Especialista em Psicoterapia, Desporto e Educação

Diretor Departamento Pedagógico e Psicologia U7-U19 Futebol Clube do Porto, Desporto

Investigador no Departamento de Psicologia e Antropologia da Universidade da Extremadura

“Counsellor” na área do desporto de alta competição (jogadores, treinadores).

[Cédula Profissional #C001560]

Áreas de Intervenção

O objetivo é favorecer a capacidade da pessoa para saber gerir com autonomia e eficiência as dificuldades e os desafios que a vida propõe, quer seja por estados de ansiedade, depressão ou problemas interpessoais.

A psicoterapia é muito mais do que falar com alguém sobre problemas ou dificuldades (para isto recorre-se aos amigos). O trabalho do psicoterapeuta é ajudar a pessoa a descobrir as suas necessidades, a aceitar as suas emoções, mesmo aquelas que evita, em vez de se deixar dominar por elas, tornando-se autor da sua nova história. Ao mudarmos sentimentos, muda-se comportamentos e necessidades.

As pessoas procuram o apoio psicológico por diferentes razões, desde o aconselhamento, até ao tratamento de perturbações psicopatológicas (por exemplo, ansiedade, depressão e obsessões).

Existem diversas abordagens psicoterapêuticas de base científica que permitem dar respostas eficazes à maioria dos problemas que as pessoas que nos procuram relatam, sejam do foro depressivo, ansioso, alimentar, de controlo de impulsos, relacionais, de regulação emocional, etc…

Durante a psicoterapia, serão abordados estados de humor, sentimentos, pensamentos e comportamentos. O objetivo final do psicoterapeuta será ajudar o paciente a assumir o controle da sua vida e a responder a situações desafiadoras de forma ajustada.

O processo psicoterapêutico é colaborativo, assim, terapeuta e cliente continuamente identificam problemas, definem objetivos, e alteram os planos de tratamento.

A psicoterapia é um processo que permite resultados empiricamente comprovados em diversas problemáticas como: pânico, fobias, depressão, anorexia, stress pós traumático etc. É igualmente eficaz nos conflitos pessoais, conjugais e familiares, que podem causar sofrimento psicológico e dificuldade em funcionar adequadamente.

Fala-se cada vez mais dos fatores psicológicos e emocionais que estão relacionados com a motivação e com o rendimento dos atletas em diferentes idades. Por isso é tão importante falar de preparação psicológica.

Trabalhar questões como o autoconceito, a resistência ao stress e à frustração, a capacidade de resiliência, entre outros, são fundamentais para que os atletas, especialmente os que se encontram em competições, mantenham uma apropriada higiene psicológica. A preparação integral de um atleta inclui o foco não só nas questões físicas como também noutras áreas relacionadas com os fatores psicológicos e emocionais, onde estão ainda incluídas as questões de identidade de grupo e o trabalho em equipa.

Podemos encontrar alguns pontos imprescindíveis no trabalho de um psicólogo desportivo com os seus atletas. Entre estes destacamos:

A autoestima e a autoconfiança, intimamente relacionados com o autoconceito. A motivação, estudar quais as principais fontes de motivação para cada atleta, como esta pode afetar o seu rendimento e como melhorar a motivação face às contrariedades que possam surgir.

O stress psicossocial, onde se podem analisar também questões relacionadas com a perceção que o atleta tem daquilo que esperam de si, e como lidar com as questões sociais associadas ao desporto.

A ativação, atenção e concentração, indispensáveis para treinos intensos e para potenciar os resultados.
Capacidade de decisão, analisar e trabalhar questões relacionadas com a tomada de decisão e com a autoconfiança.
Agressividade, não só a saudavelmente necessária para a competição como também a proveniente dos resultados das competições, e como esta pode afetar todo o ambiente relacional do atleta, nas várias facetas da sua vida (não só profissional como também pessoal).

Persistência, intrinsecamente relacionada com a resiliência, a persistência é uma das questões fundamentais para qualquer atleta. Relações interpessoais e coesão de equipa: importantes no caso de se tratar de um desporto dito individual, mas fulcral em desportos de equipa. As questões relacionadas com a coesão do grupo, a sua vida enquanto tal e as relativas às relações que se estabelecem dentro de uma equipa merecem ser cuidadosamente analisadas e trabalhadas de forma a alcançar melhores resultados e a lidar, enquanto grupo, com a frustração, se for caso disso.

O psicólogo desportivo, além de trabalhar diretamente com os atletas, pode ainda ser uma figura fundamental junto do treinador, de forma a planificar atividades que fomentem a coesão do grupo e, por outro lado, trabalhando ainda questões relacionadas com as capacidades de liderança, comunicação interpessoal e também avaliação de resultados enquanto líder de equipa.

A Psicologia Escolar e da Educação (PEE) representa um dos campos mais abrangentes da Psicologia. O psicólogo procura responder às necessidades de intervenção dos diferentes contextos educativos, desde as escolas às famílias, passando pelas instituições de acolhimento de crianças e jovens em risco, entre outros.

Há uma incidência maior na intervenção e investigação com crianças, adolescentes e famílias, inseridas numa perspetiva ecológica, que implica uma atenção especial também a fatores de ordem social, organizacional e comunitária.

As competências do Psicólogo Educacional incidem nas seguintes áreas:
Consulta psicológica com crianças, adolescentes e famílias;
Acompanhamento psicopedagógico de estudantes com NEE;
Avaliação psicológica;
Orientação Vocacional;
Consultadoria e formação aos diferentes agentes educativos, com especial ênfase nos/as professores/as;
Planeamento e implementação de programas de educação/formação parental e de intervenção comunitária junto de grupos em risco social;
Desenvolvimento de ações de prevenção em temáticas importantes para o contexto escolar como o bullying, a sexualidade, o insucesso escolar, entre outras.

Cada indivíduo participa, sempre, na sua saúde e na sua doença: ou através das suas convicções ou através dos seus sentimentos e das suas atitudes em relação à vida, sendo que a própria resposta a qualquer tratamento também depende das convicções do individuo em relação à eficiência do tratamento e à confiança depositada na equipa de saúde. Ora, ao compreendermos como podemos participar na nossa saúde, já estaremos a dar o primeiro passo para recuperarmos o nosso bem-estar. A doença não é, simplesmente, um facto físico, mas um problema que diz respeito à pessoa como um todo e que inclui não apenas o corpo como também as emoções e a mente. Os estados emocionais e mentais assumem, assim, uma função importante tanto no que diz respeito à suscetibilidade à doença como na recuperação.

A hipnose é um fenómeno que envolve, primariamente, a atenção e a concentração, tendo como base a imaginação do sujeito e do terapeuta. É definido como um estado psicofisiológico natural de concentração focal atenta e recetiva, associado a uma relativa suspensão da consciência periférica. Aceder aos processos primários da relação torna-se desta forma mais fluída e sem pressupostos sociais e civilizacionais.

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