Psicologia Clínica

A vida e a psicologia clínica

A psicologia clínica visa o ser humano. A melhoria da sua condição de estar e ser no mundo. Os impedimentos ao conforto e progressão derivam da doença do corpo, no sentido absoluto, físico e psíquico, e das interações com os outros e com o mundo. Neste sentido, a psicologia pretende integrar da melhor forma possível e com o máximo de compreensão e benefícios possíveis a vida de cada um! A possibilidade surge no diálogo do encontro e da procura, a psicologia é um caminho…

O equilíbrio e a flexibilidade mental são dois conceitos centrais na abordagem psicológica. O primeiro permite balancear entre felicidade e tristeza integrando-os num todo de experiências pessoais e sociais, sendo que o valor interno destes (felicidade e tristeza) tem o mesmo grau de exigência e importância, apenas diferem na sua agradabilidade ou falta dela e nas construções culturais que deles fazemos. A segunda, é a pedra de toque da capacidade para a ação motivada e motivadora, a aptidão de adaptabilidade constante, de seguir os extremos, sem padecimento pessoal e dos outros significativos.

A felicidade é então esta confrontação contínua da consciência, do ser eu, do ego. Dos constrangimentos que provocam a necessidade de gestão e avaliação continua do nosso conforto. Este conforto surge se nas abordagens ao mundo as ferramentas da psicologia clínica que potenciam a minha atividade estejam aptas à compreensão, ao sentimento e às ligações afetivas que tudo permitem.

A psicologia pretende a assunção do todo, a compreensão do mundo do indivíduo, no respeito pelas suas vontades e crenças. No entanto, como na maioria das vezes estas relações se deterioram por via do desacordo, é função da psicologia permitir o alargamento das visões para a promoção da riqueza individual do indivíduo e necessariamente da sociedade no seu todo. É uma atividade em acabamento contínuo porque de continuidade e progressão vive a personalidade e as suas opressões. Pretendemos que a via da saída seja sempre a saúde e não uma busca de normalidade demasiado exigente.

O psicólogo e as suas áreas de intervenção

O psicólogo é um profissional com formação e experiência profissional em psicologia. Com os seus conhecimentos sobre Ciência Psicológica, procuram compreender e melhorar o funcionamento e o bem-estar da sociedade e das pessoas – os seus pensamentos, sentimentos e comportamentos.

Em Portugal, a psicologia é uma profissão regulada. Isto significa que têm, segundo a Lei, de estar registadas na Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) como Membros Efetivos, que implica um mínimo de 5 anos de formação universitária e 1 ano de experiência profissional supervisionada, além de se comprometerem com a realização de formação contínua, no sentido de manter os seus conhecimentos e competências atualizados. O psicólogo está obrigado a cumprir um Código Deontológico que promove um conjunto de princípios éticos fundamentais para qualquer forma de intervenção psicológica, assegurando a prestação de serviços de qualidade. Está ainda sujeito à ação do Conselho Jurisdicional da OPP, que zela pela proteção dos/as clientes combatendo as más práticas em Psicologia.

Neste sentido, todas as intervenções psicológicas são baseadas em conhecimento científico atual e pertinente, respeitando os princípios que orientam a profissão e com uma sólida experiência profissional, ao nível:

  • Das funções psíquicas:
    • Perceção;
    • Memória;
    • Aprendizagem;
    • Concentração;
    • Etc.
  • Dos padrões de funcionamento clínico:
    • Perturbações da comunicação (linguagem e fala);
    • Perturbação de hiperatividade e défice de atenção;
    • Perturbações da aprendizagem;
    • Perturbações motoras e de tiques;
    • Perturbação depressiva;
    • Perturbação de ansiedade;
    • Perturbação obsessivo-compulsiva;
    • Perturbação de stress pós-traumático;
    • Perturbações alimentares;
    • Perturbações de sintomatologia somática;
    • Perturbações sexuais;
    • Diagnósticos e avaliações psicométricas projetivas e estandardizadas (inteligência, ansiedade, personalidade, etc.);
    • Relatórios de avaliação de funcionalidade e estado mental.
  • Da aprendizagem, desenvolvimento pessoal, relacional e soft skills:
    • Método e técnicas de estudo;
    • Promoção da motivação académica;
    • Orientação vocacional (todos os contextos e idades);
    • Coaching psicológico;
    • Terapia de casal e familiar.
  • Da psicologia do desempenho:
    • Em contexto desportivo;
    • Em contexto performativo (artes);
    • Em contexto profissional;
    • Com líderes, treinadores e gestores;
    • Com colaboradores, atletas, professores, músicos, atores e outros artistas;
    • Com famílias, através do programa “Famílias de Alta Competição”.

 

Os modelos de intervenção adotados derivam de uma avaliação inicial, fundamental para que o psicólogo possa conhecer um pouco melhor quem está à sua frente e, assim, adequar a técnica mais adequada a cada situação. Com o tempo, poderá e deverá, naturalmente, ser ajustada. Contudo, o foco deve centrar-se na relação de confiança num momento que se quer de tranquilidade num ambiente que se deseja de tranquilidade e segurança.

Vamos?

Questões Frequentes

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