tonturas e vertigens psicogénicas
Psicologia Psiquiatria
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Uma Visão Psicossomática - Tonturas e Vertigens Psicogénicas

Tabela de Conteúdos

A psicossomática com especificidade na otorrinolaringologia é uma área que estuda a forma como os fatores emocionais e psicológicos podem influenciar condições físicas, particularmente aquelas relacionadas ao ouvido, nariz e garganta. As tonturas e vertigens psicogénicas são exemplos notáveis dessa interação mente-corpo (indivisível), onde os sintomas físicos podem definir todo um percurso de origens psicológicas, também elas corpóreas, porque no corpo.

As tonturas e as vertigens são sintomas comuns que afetam o equilíbrio e a perceção espacial causando debilidade e afetando negativamente a qualidade de vida. Quando esses sintomas são classificados como psicogénicos, indica-se que a sua causa não é uma disfunção orgânica, mas sim uma resposta a fatores psicológicos como por exemplo, o stress, a ansiedade ou depressão…

Influência Psicológica no Equilíbrio

O sistema vestibular, responsável pelo nosso sentido de equilíbrio, é altamente sensível a alterações psicológicas. Em situações de ansiedade, por exemplo, o aumento da adrenalina e do cortisol pode afetar o funcionamento desse sistema, levando a sensações de tontura e desequilíbrio.

Diagnóstico Diferencial

Diferenciar as vertigens psicogénicas de causas físicas é um desafio diagnóstico. É essencial uma avaliação detalhada, incluindo histórico médico e exames físicos complementares, para excluir outras condições médicas.

Abordagem Terapêutica

O tratamento das tonturas e vertigens psicogénicas envolve frequentemente uma combinação de psicoterapia e intervenção médica. A terapia de base psicodinâmica breve, por exemplo, pode ser eficaz na gestão dos aspetos psicológicos, emocionais e/ou afetivos que contribuem para os sintomas.

Conclusão

Reconhecer a influência dos fatores psicológicos nas condições otorrinolaringológicas é crucial. As tonturas e vertigens psicogénicas destacam a importância de uma abordagem holística na medicina, que considere tanto a saúde física quanto a mental para o tratamento eficaz dos pacientes. Desta forma poderemos inibir um tratamento medicamentoso que quando escolha de primeira linha no tratamento pode ter consequências deletérias para o doente, acrescentado ao seu problema outros problemas.