A perda olfativa pode ser de diferentes tipos, consoante exista um obstáculo à chegada dos odores ao órgão olfativo ou uma perda de função do próprio órgão. Em muitos casos temos mais do que um componente em simultâneo.
Causas para a perda de olfato
As 3 principais causas de perda de olfato são a rinossinusite crónica, a sequela de infecção viral e o traumatismo crânio-encefálico, podendo existir outras menos comuns, como doenças neurológicas e sistémicas como diabetes, determinados medicamentos e consumo de substâncias ilícitas, tratamentos de radioterapia, tumores benignos e malignos, entre outros.
Possíveis sintomas relacionados
Quando na origem da perda de olfacto está uma rinossinusite, existem sintomas associados como “pingo” no nariz, obstrução nasal e/ou cefaleia. No entanto importa destacar outros sintomas associados à perda de olfacto que são sinais de alarme e que devem motivar observação por ORL urgentes: obstrução nasal persistente unilateral de novo ou perdas hemáticas por uma narina de novo.
Fatores de Risco
São muitos os fatores de risco associados à anosmia, alguns dos quais são:
A história clínica e o exame otorrinolaringológico são indispensáveis para identificar a causa e o mecanismo em questão. Estes são essenciais para orientar o estudo e tratamento corretos e perceber o potencial de recuperação do olfato perdido, sempre que exista.
Possíveis tratamentos
O olfato pode ser readquirido se houver intervenção precoce. No entanto, há casos em que a perda de olfato é definitiva. De acordo com a origem da perda de olfacto, os tratamentos podem passar por incluir corticóides, anti-histamínicos, cirurgia e treino de olfato, isolados ou em combinação.
A que médico se deve dirigir quando se depara com a perda do olfato?
O quanto antes. Porque o resultado/recuperação do olfato depende do quão cedo é iniciado o tratamento, uma observação por otorrinolaringologia precoce poderá conduzir a melhores resultados.
Possível evolução do sintoma se não tratado (possíveis complicações)
Caso a origem da alteração no olfato seja tumoral, o arrastar da situação poderá levar a diagnósticos tardios e sequelas importantes.
No caso de patologias benignas, a demora na procura de tratamentos pode levar a perdas persistentes do olfato que poderiam ser evitadas.
Como prevenir?
Hábitos de vida saudáveis, evitando consumir substâncias ilícitas e/ou tabaco.
Depois de resolvida a fase aguda do estado gripal, por vezes com necessidade de fazer medicação direcionada, se persistência das queixas olfativas, o treino olfativo poderá ser uma boa forma de potenciar a recuperação do olfato de forma mais célere.