Potenciais Evocados Auditivos

O exame de Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral (PEATE ou BERA) é um teste simples, objetivo e não invasivo, que avalia como o som é conduzido desde a cóclea até ao tronco cerebral.

É utilizado para detetar alterações da via auditiva, como lesões do nervo acústico, défices nas vias auditivas ou neurinoma do acústico, e é particularmente útil em bebés ou pessoas que não conseguem colaborar em exames de audição convencionais.

Tabela Resumo

Tópico	Resumo
O que são e para que servem?	Avaliam a resposta elétrica das vias auditivas à estimulação sonora, detetando alterações entre a cóclea e o tronco cerebral.
Quando são recomendados?	Indicados em suspeita de perda auditiva neurossensorial, lesões do nervo acústico, neurinoma ou défices das vias auditivas.
Como é feito o exame?	Elétrodos captam respostas a sons transmitidos por auscultadores; a intensidade sonora é ajustada para determinar o limiar eletrofisiológico.
É necessária preparação?	Não exige preparação especial.
Profissional responsável	Audiologistas especializados da Clínica ORL.
Onde pode ser feito?	Na Clínica ORL: Avenida da Boavista, 117 – 6.º andar, Sala 606, 4050-115 Porto, Portugal.
Duração do exame	Dura, em média, entre 30 e 45 minutos, variando conforme o paciente.
Preço do exame	O valor varia conforme o protocolo, seguro e convenção aplicável; deve ser confirmado junto da clínica.
Acordos e convenções	Realizado através do SNS, ADSE e da maioria dos seguros de saúde.

O que são os Potenciais Evocados Auditivos e para que servem?

Os Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral são um exame de eletrofisiologia que regista a atividade elétrica do sistema auditivo em resposta a estímulos sonoros.
Através de elétrodos colocados na pele e auscultadores que emitem sons breves, o exame mede como o som é conduzido da cóclea até ao tronco cerebral.

É utilizado para:

Avaliar a integridade das vias auditivas centrais;
Diagnosticar lesões do nervo auditivo e alterações neurossensoriais;
Estimar o limiar auditivo eletrofisiológico;
Complementar a avaliação auditiva quando outros exames são inconclusivos.

Trata-se de um exame objetivo, seguro e de elevada sensibilidade, que fornece informação essencial sobre o funcionamento das vias auditivas até ao tronco cerebral.

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Em que situações é recomendado?

O exame de Potenciais Evocados Auditivos é indicado para:

Suspeita de perda auditiva neurossensorial ou retrocochlear;
Investigação de neurinoma do acústico e outras lesões do nervo auditivo;
Zumbido persistente, vertigens ou sintomas auditivos de origem neurológica;
Avaliação de bebés, crianças pequenas ou adultos com dificuldade de colaboração;
Monitorização intraoperatória de nervos auditivos em cirurgias otoneurológicas.

Este exame é parte essencial da avaliação auditiva em recém-nascidos e em adultos com suspeita de perda auditiva neurossensorial.

Como é feito o exame de Potenciais Evocados Auditivos?

Durante o exame, o paciente permanece sentado ou deitado num ambiente calmo e silencioso. O procedimento é não invasivo, indolor e seguro.

A sequência do exame é simples e inclui os seguintes passos:

Colocação dos elétrodos: são aplicados elétrodos de contacto na testa, na face e em ambas as mastoides. Estes sensores registam a atividade elétrica gerada pelo sistema auditivo.
Aplicação dos auscultadores: o paciente coloca auscultadores que transmitem um estímulo sonoro breve e repetido em cada ouvido.
Início da estimulação: o som começa com uma intensidade alta, geralmente no melhor ouvido, para identificar as características iniciais da resposta auditiva.
Redução gradual da intensidade: a intensidade sonora é diminuída de 10 em 10 dB, até que se determine o limiar eletrofisiológico, ou seja, o ponto mais baixo em que ainda é possível detetar uma resposta.

O exame permite avaliar de forma objetiva a resposta do ouvido interno e das vias auditivas até ao tronco cerebral, fornecendo dados precisos sobre o funcionamento auditivo.

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É necessária preparação antes do exame?

O exame não exige preparação especial. No entanto, recomenda-se:

Comparecer com o cabelo limpo e seco, sem gel, óleo ou creme.
Evitar bebidas com cafeína ou estimulantes antes do exame.
Relaxar e permanecer imóvel durante o procedimento.

Em bebés e crianças pequenas, o exame pode ser realizado durante o sono natural. A sedação é excecional e apenas aplicada em casos específicos, sob supervisão médica.

Que profissional realiza o exame?

O exame é efetuado por audiologistas da Clínica ORL, profissionais qualificados na realização de exames de eletrofisiologia auditiva. Estes especialistas asseguram a correta execução do procedimento e a obtenção de resultados fiáveis, garantindo o conforto e a segurança do paciente durante todo o exame.

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Onde fazer os Potenciais Evocados Auditivos?

O exame de Potenciais Evocados Auditivos pode ser realizado na Clínica ORL.

Avenida da Boavista, 117 – 6.º andar, Sala 606
4050-115 Porto, Portugal

Duração do Exame

A duração do exame varia de acordo com a idade, a colaboração e o protocolo clínico adotado. Em média, o exame de Potenciais Evocados Auditivos dura entre 30 e 45 minutos. Em bebés, o tempo pode ser ligeiramente superior.

Preço do Exame

O valor do exame depende de vários fatores, incluindo o tipo de protocolo, a complexidade do caso e a existência de seguro ou convenção. Para um orçamento personalizado e ajustado ao seu caso, entre em contacto com a Clínica ORL.

Acordos e convenções

Na Clínica ORL, o exame de Potenciais Evocados Auditivos pode ser realizado ao abrigo do SNS (Serviço Nacional de Saúde), da ADSE e da maioria dos seguros e planos de saúde privados. A comparticipação ou o reembolso variam conforme o plano individual. Para confirmar a cobertura aplicável, consulte a página de acordos ou contacte diretamente a clínica ORL.

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Perguntas Frequentes

O exame de Potenciais Evocados Auditivos dói?

Não. É um exame completamente indolor e não invasivo. O paciente apenas sente o contacto dos elétrodos e ouve sons nos auscultadores.

O exame tem efeitos secundários?

Não. Este exame não tem efeitos secundários e é considerado totalmente seguro.

São necessários cuidados especiais após o exame?

Não. Pode retomar imediatamente as atividades normais.

Os Potenciais Evocados Auditivos são feitos com sedação?

Na maioria dos casos, não. Em crianças muito pequenas, pode ser realizado durante o sono natural.

Este exame pode ser feito em bebés?

Sim. O exame pode e deve ser realizado em bebés e crianças com menos de 3 anos, ou em crianças mais velhas que não consigam colaborar na realização do audiograma. Nestes casos, o exame permite avaliar a audição de forma objetiva e fiável, mesmo sem resposta comportamental do paciente.

Este exame substitui o audiograma?

Não. O exame de Potenciais Evocados Auditivos não substitui o audiograma, mas complementa-o. Enquanto o audiograma avalia a perceção auditiva consciente, ou seja, a forma como o som é ouvido e interpretado. O PEATE analisa a resposta elétrica das vias auditivas, medindo objetivamente como o som é conduzido desde o ouvido interno até ao tronco cerebral.

É seguro durante a gravidez?

Sim. É um exame externo, sem radiação e sem utilização de medicamentos.

É possível fazer os Potenciais Evocados Auditivos pelo SNS?

Sim, na Clínica ORL, o exame de Potenciais Evocados do Tronco Cerebral pode ser efetuado pelo SNS.

É possível fazer os Potenciais Evocados Auditivos pela ADSE?

Sim, na Clínica ORL, o exame de Potenciais Evocados do Tronco Cerebral pode ser efetuado pela ADSE.

Quais os acordos para o exame?

Na Clínica ORL, o exame de Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral pode ser realizado pelo SNS, pela ADSE e pela maioria dos seguros e planos de saúde privados. Para confirmar a cobertura ou comparticipação aplicável ao seu caso, consulte a página de acordos ou entre em contacto diretamente com a clínica.

O exame de Potenciais Evocados Auditivos é um método seguro para avaliar a via auditiva, especialmente quando outros testes não são conclusivos. Se apresenta queixas auditivas ou precisa de uma avaliação mais detalhada da audição, agende o seu exame na Clínica ORL e esclareça as suas dúvidas com um especialista.

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