Possíveis causas de dor de ouvidos: O que pode ser?
A dor de ouvidos, também chamada de otalgia, pode ter várias causas. Pode ser causada por processos inflamatórios ou infeciosos do ouvido, as comuns otites, ou por patologias de estruturas vizinhas (como a articulação temporo-madibular ou infecções da orofaringe), que chamamos de otalgia referida.
Possíveis sintomas relacionados
Dependendo da causa, a otalgia pode associar-se a outros sintomas, tais como: sensação de ouvido tapado (plenitude aural), perda de audição (hipoacusia), saída de líquido pelo ouvido (otorreia), febre, entre outros.
Como é feito o diagnóstico?
Sempre que surja uma dor de ouvidos é fundamental a observação dos mesmos (otoscopia), bem como uma avaliação das estruturas vizinhas (nariz, garganta e laringe). Em algumas das causas de otalgia esta avaliação será suficiente para estabelecer o diagnóstico. Noutras situações pode ser necessário realizar exames complementares de diagnóstico, nomeadamente, exames auditivos e, eventualmente, exames imagiológicos.
Possíveis tratamentos
O tratamento de uma dor de ouvidos é naturalmente diferente, de acordo com a causa. Se estivermos perante uma otite média aguda bacteriana, por exemplo, o tratamento vai incluir o uso de antibióticos. No caso de uma otalgia referida causada por patologia da articulação temporo-mandibular, o tratamento deve incluir anti-inflamatórios, relaxantes musculares e tratamento da causa.
Nunca esquecer que cada caso é único, e é fundamental um correto diagnóstico para que se possa instituir um tratamento eficaz.
A que médico se deve dirigir quando sente dor de ouvidos?
Uma dor de ouvidos que persista por mais de 48h deve ser avaliada por um médico.
Possível evolução do sintoma se não tratado (possíveis complicações)
Dependendo da causa, o não tratamento da patologia em questão, pode associar-se a complicações. Por exemplo, no caso de uma otite média aguda que não seja tratada atempadamente e adequadamente pode evoluir para uma otomastoidite (extensão do processo ao osso da mastoide), paralisia facial (por atingimento do nervo facial pelo processo infecioso) e, em último caso, meningite.