A labirintite basicamente consiste numa inflamação do ouvido interno ou labirinto, que é invadido por microrganismos ou mediadores inflamatórios que causam alterações no equilíbrio e na audição.
Existem dois tipos de labirintite, a labirintite infeciosa e a labirintite inflamatória.
A labirintite infeciosa pode ser causada por uma bactéria ou por um virus.
A labirintite inflamatória não é causada por nenhum agente virico ou bacteriano, mas sim por alterações inflamatórias.
As causas da labirintite variam de acordo com o tipo:
O sintoma mais frequente da laringite aguda é a rouquidão. Nos casos mais violentos, a rouquidão pode ser acompanhada de dispneia (falta de ar). Habitualmente estes sintomas são acompanhados de tosse.
A laringite crónica tem como sintoma principal também a rouquidão e a tosse.
Os sintomas principais são uma perda auditiva de intensidade variável associada a vertigem e, por vezes, a outros sintomas, tais como zumbido, náusea, vómitos ou mal-estar.
A labirintite de causa bacteriana é frequentemente de início súbito, enquanto que a labirintite inflamatória tem uma evolução mais gradual.
Normalmente, a labirintite inicia-se com surdez e vertigens súbitas, sendo a duração dos sintomas variável e normalmente não desaparece durante várias semanas.
A perda de audição tem um curso imprevisível, podendo manter-se durante longo período de tempo em que é acompanhada por alteração do equilíbrio.
A labirintite pode ter graus variáveis de intensidade, mas não é comum que leve a uma perda total da audição e instabilidade no equilíbrio.
A labirintite está associada a alguns fatores de risco, como idade avançada, diabetes, uso de alguns medicamentos, fumo e consumo de álcool.
Os exames essenciais para se fazer o diagnóstico da labirintite são banais e consistem na avaliação da audição e do estado de equilíbrio da pessoa. Isto é, há necessidade de executar audiogramas e videonistagmografias que revelarão o estado atual da labirintite.
As labirintites bacterianas requerem tratamento através de antibiótico. Pode haver necessidade de drenagem de uma situação de otite média. Antivíricos podem ser necessários para o tratamento complementar de labirintite.
Nas situações em que persiste alteração do equilíbrio, há indicação para se fazer reabilitação vestibular.
Habitualmente, períodos de descanso e utilização de sedativos podem ser úteis como complementos ao tratamento da labirintite.
A labirintite não tratada pode levar à perda total de audição, assim como perda de equilíbrio.
Não existe nenhum método de prevenção dada a sua etiologia.
Pode não ter. Poderá permanecer alguma perda auditiva ou de equilíbrio.
Depende do tipo de labirintite, se for infeciosa ou inflamatória. Deverá consultar um otorrinolaringologista para um correto diagnóstico e tratamento.
A labirintite emocional é uma situação causada por stress emocional que tem um prognóstico muito melhor do que labirintite clássica. Logo que se remova a causa que induz o stress, a labirintite tem tendência a desaparecer.
Em casa podem ser utilizadas ervas, tais como o chá de gengibre, ou inalação de vapores de água. São situações que se limitam a dar um pouco mais de conforto, sem haver grande relação com a cura da própria patologia.
Sim, a labirintite infeciosa pode ser contagiosa, embora seja um fenómeno raro.
Não se conhece relação negativa entre ingestão de alimentos e labirintite.
Trabalho de reabilitação vestibular.
É totalmente imprevisível, mas será sempre uma duração longa.
Depende da rapidez de resposta aos medicamentos ansiolíticos.
Depende do estado de equilíbrio da pessoa. Se existirem períodos de tontura prolongados é totalmente desaconselhável a condução automóvel.
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