O corpo humano possui dois tipos de glândulas salivares: major e minor.
As glândulas salivares major são a parótida, a submaxilar e as sublinguais. As minor são numerosas e estão distribuídas ao longo da cavidade oral. A mais importante dessas glândulas é a parótida, pois é frequentemente afetada por patologias relevantes, especialmente tumorais, além de outras patologias.
A parotidectomia é o procedimento cirúrgico no qual parte ou a totalidade da glândula parótida é removida. Esta cirurgia está indicada para o tratamento de tumores benignos e malignos, bem como em casos de infecções da glândula salivar.
Existem três tipos de parotidectomia:
A parotidectomia pode ser realizada de três formas:
As possíveis complicações da parotidectomia são:
Infeções e fístulas salivares – Outras possíveis complicações associadas ao procedimento cirúrgico.
Habitualmente, se o trabalho de descoberta do nervo facial ao nivel do buraco stili-mastoideu foi fácil e se este nervo foi tratado ao longo da operação com todo o devido cuidado, o período pós operatório é simples.
O nervo facial é extremamente importante pois comanda a motilidade da face, tornando lesões do nervo extremamente perturbadoras para o paciente, que pode ficar desfigurado.
A cirurgia não é dolorosa e raramente há complicações infecciosas. Nos casos pouco frequentes de se observar alguma fraqueza na função facial, pode haver necessidade de recurso a fisioterapia associada a tratamento médico.
Ao fim de 10 dias a maioria dos pacientes operados pode regressar ao trabalho.
A cicatrização se dá em aproximadamente dois meses e, com o tempo, a cicatriz praticamente desaparecerá.
A parotidectomia, seja total ou superficial, é realizada debaixo de anestesia geral para que o cirurgião possa trabalhar com todo o à vontade com o nervo facial.
A incisão de parotidectomia começa atrás do pavilhão, contorna o lobo e ascende anterior ao tragus. Pode “esconder-se” parte desta cicatriz fazendo passar a incisão, não anterior ao tragus, mas sim posterior à volta desse mesmo tragus e saindo para a face na sua parte superior. O facto de a cicatriz se “partir” torna-a menos visível. A cicatriz é completada fazendo uma incisão ao nível do lóbulo e mais ou menos paralela à mandíbula por um curso de 5 centímetros. Esta cicatriz tende a confundir-se nos meses futuros com uma ruga do pescoço.
Os resultados da cirurgia tumoral da parótida dependem do tipo anátomo-patológico do tumor que o doente tem.
A maioria dos tumores parotídeos é benigna. O tumor misto ou adenoma pleomórfico é o mais comum dos tumores benignos da parótida representando 65% do número total. É indolor e apresenta um crescimento lento. É um tumor cuja remoção extracapsular completa leva à cura.
O mesmo já não se pode dizer dos tumores malignos da parótida. O mais frequente dos tumores malignos parotídeos é o carcinoma mucoepidermóide que representa cerca de 6 a 9% dos tumores das glândulas salivares. Na remoção destes tumores é frequente a lesão do nervo facial.
O preço da parotidectomia é regulado pelas seguradoras. Caso queira saber o preço, deverá contactar a sua seguradora. Caso não tenha seguro, deverá contactar diretamente a Clínica ORL de forma a receber um orçamento após avaliação em consulta.
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